"Drummonstro", como diria meu amigo Dunlop, bateu à minha porta e deixou um trechinho de poesia para mim nesta manhã fria.
(...)
Olha: o amor pulou o muro
o amor subiu na árvore
em tempo de se estrepar.
Pronto, o amor se estrepou.
Daqui estou vendo o sangue
que escorre do corpo andrógino.
Essa ferida, meu bem,
às vezes não sara nunca
às vezes sara amanhã.
Daqui estou vendo o amor
irritado, desapontado,
mas também vejo outras coisas:
vejo corpos, vejo almas
vejo beijos que se beijam
ouço mãos que conversam
e que viajam sem mapa.
Vejo muitas outras coisas
que não ouso compreender...
(O amor bate na aorta, Drummond)
(...)
Olha: o amor pulou o muro
o amor subiu na árvore
em tempo de se estrepar.
Pronto, o amor se estrepou.
Daqui estou vendo o sangue
que escorre do corpo andrógino.
Essa ferida, meu bem,
às vezes não sara nunca
às vezes sara amanhã.
Daqui estou vendo o amor
irritado, desapontado,
mas também vejo outras coisas:
vejo corpos, vejo almas
vejo beijos que se beijam
ouço mãos que conversam
e que viajam sem mapa.
Vejo muitas outras coisas
que não ouso compreender...
(O amor bate na aorta, Drummond)
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