Num dia ensolarado do inverno de 2002 tomo uma decisão: vou casar em breve e ter uma filha que se chamará Sofia. Na tarde poética que mais parece um dia em Minas, leio poemas de dois mineiros ilustres. Ah, Minas não havia mais até o fim daquela noite no Capela me fazer lembrar do doce de leite de Bichinho, da estrada esburacada e poeirenta de Prados e da música que ecoava de um beco da pequena e linda Tiradentes.
Só quem tem Minas na alma conhece o prazer de ler o Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles numa sacada de Ouro Preto, outrora Vila Rica; apenas quem teve Minas no coração aprendeu a decifrar o bicho arredio mineiro pelas crônicas de Paulo Mendes Campos na cidade que abriga o museu dos loucos, que já foi prisão; os que têm Minas na memória afetiva jamais se esquecerão das latas de biscoito de polvilho na fazenda e do sabor do feijão tropeiro saboreado num restaurante ao pé de uma de suas montanhas; finalmente, somente os privilegiados que têm amigos mineiros sabem o que é bater um bom papo sobre arte e vida comendo um fresco queijo minas barrado por uma deliciosa geléia de morango.
Só quem tem Minas na alma conhece o prazer de ler o Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles numa sacada de Ouro Preto, outrora Vila Rica; apenas quem teve Minas no coração aprendeu a decifrar o bicho arredio mineiro pelas crônicas de Paulo Mendes Campos na cidade que abriga o museu dos loucos, que já foi prisão; os que têm Minas na memória afetiva jamais se esquecerão das latas de biscoito de polvilho na fazenda e do sabor do feijão tropeiro saboreado num restaurante ao pé de uma de suas montanhas; finalmente, somente os privilegiados que têm amigos mineiros sabem o que é bater um bom papo sobre arte e vida comendo um fresco queijo minas barrado por uma deliciosa geléia de morango.
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