Lameblogadas

sábado, agosto 10, 2002


Carioca da Gema, 02 de agosto, centenário de Carlos Cachaça.

“Não quero mais amar a ninguém
Não fui feliz, o destino não quis
O meu primeiro amor
Morreu como a flor
Ainda em botão
Deixando espinhos que dilaceram o meu coração”
(...)
Foi simples sonho que passou
E nada mais” (Não quero mais amar a ninguém, de Zé da Zilda, Cartola e Carlos Cachaça)

“Quem me vê sorrindo
Pensa que estou alegre
O meu sorriso é por consolação
Porque sei conter para ninguém ver
O pranto do meu coração

O que eu verti por esse amor talvez
Não compreendeste e se eu disser, não crês
Depois de derramado, ainda soluçando
Tornei-me alegre, estou contente

Compreendi o erro em toda humanidade
Uns choram por prazer e outros com saudade
Jurei a minha jura, jamais eu quebrarei
E todo pranto esconderei”
(Quem me vê sorrindo, de Cartola e Carlos Cachaça)

Esse post tinha tudo para ser uma homenagem a um grande poeta de nossa música, Carlos Cachaça, no dia em que comemoraria seus 100 anos de idade, mas INFELIZMENTE ficará como o registro do fim de algo que tinha tudo (ou nada) para ser bom (ou ruim), mas que simplesmente não foi.