Play it, Sam
Aula de oficina de textos, terceiro período da faculdade de comunicação. O professor Dênis de Moraes propõe um exercício à turma: mudar o final de um livro ou de um filme, preservando, de preferência, o estilo do autor.
Aula seguinte, o professor traz alguns dos trabalhos para comentar. Um dos escolhidos foi o de um aluno de cinema que deciciu mudar o fim de Casablanca. Inconformado, ele sempre achou que o amor de Ilsa, a belíssima Ingrid Bergman, e Rick, o charmosíssimo Humphrey Bogart, merecia um final feliz.
Criou-se a polêmica. Para o professor e uns poucos alunos (eu inclusive), o desfecho do filme foi fundamental para torná-lo um clássico inesquecível. Mais: o melhor de Casablanca era aquela beleza contida na dor da impossibilidade.
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