Déjà vu
Vou começar a campanha amanhã do mesmo jeito que em 2002. Às 6h, estarei na Central do Brasil acompanhando corpo-a-corpo e panfletagem do candidato do PL à prefeitura do Rio. O bispo e senador Marcelo Crivella vai repetir o que fez Rosinha Matheus há dois anos, quando deu o pontapé em sua campanha vitoriosa no estado.
Naquele dia, a então candidata do PSB, hoje PMDB, ao governo do Rio era apenas a "mulher do governador", "a secretária do restaurante e do hotel popular", "a candidata do piscinão de Ramos". As pessoas que passavam pela estação mal reconheciam a mulher que, em pouco tempo, viraria uma verdadeira pop-star da campanha estadual e se elegeria com sobras, ganhando dos adversários em TODOS os municípios.
Não por acaso, em suas andanças por favelas e calçadões da Zona Norte, Zona Oeste e Baixada em 2002 Rosinha foi muitas vezes acompanhada por Crivella. Ao contrário da atual governadora, ele era bastante conhecido da população já no início da campanha nas ruas. Acabou sendo o senador mais votado do Rio.
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