Lameblogadas

segunda-feira, maio 30, 2005

Diário de uma moça de 30

Voltei a sentir fome. Pronto: vou engordar de novo.

Quero escrever de casa, mas está difícil reservar o dinheiro pra consertar o computador.

É muito engraçado andar de carro em cima de um reboque. Ainda mais com quatro divertidíssimos novos amigos. Mais ainda quando isso é o sonho da vida de um deles. O ruim é pagar a conta da quebradeira do carro depois... prejuízo que não sai por menos de R$500. Cadê o seguro???

Chato ter carro, pagar IPVA, voltar sozinha pra Niterói, dirigir de salto alto (voltei a usar, como devem fazer as solteiras e magras por sofrimento) e freqüentar oficinas e postos.

De um funcionário da Ponte, enquanto cuida do meu, ao ver um acidente grave a algumas centenas de metros do pedágio: "é a cachaça. Olha lá o cara atravessado na pista. O próximo encachaçado vai bater nele. Oh, não disse. Domingo de manhã é uma festa."

Eu sempre gostei da Brazooca e não sabia. Passei a ouvir Los Hermanos na sexta à noite. Sabia que um dia ia conseguir. É preciso estar de olhos abertos.

(cantarolando no carro) Foi escolher o mal-me-quer/Entre o amor de uma mulher/E as certezas do caminho/Ele não pôde se entregar/E agora vai ter de pagar com o coração, olha lá/Ele não é feliz...

Domingo de manhã, muitas e muitas pessoas saem cedo para trabalhar. Os ônibus estão cheios a partir das 7h. É uma festa nada.

Se quiser ver alguém, vá ao Unibanco Arteplex. Tive a impressão de que o Rio de Janeiro inteiro passou por lá no fim de semana. Os horários variados e a quantidade de gente é que pode atrapalhar os encontros. Não vi quem queria. Impossível.

Estando lá, é imprescindível comer o "docinho" do céu, como a vendedora anuncia a gostosura portuguesa à venda no bistrô. Concordo, é doce divino.

O novo Woody Allen é genial.

Eu sou drama, ele, comédia.