Foto de Paulo Barreto (que não é o João do Rio)
Eu, no Centro de Estudos Murilo Mendes, num dos melhores momentos da viagem a Juiz de Fora, onde fui levar a monografia da amiga Lili sobre o poeta.
Na parede, o poema predileto, já publicado aqui, mas que vale a repetição. Pelo momento deslumbrante da descoberta da poesia como possibilidade...
PRÉ-HISTÓRIA
Mamãe vestida de rendas
Tocava piano no caos.
Uma noite abriu as asas
cansada de tanto som,
Equilibrou-se no azul,
De tonta não mais olhou
Para mim, para ninguém.
Cai no álbum de retratos.
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