Lameblogadas

sábado, junho 01, 2002

Ontem eu falava do namorado conceitual. Que diabos significa isso? Agora é assim: não queremos mais um namorado, simplesmente um namorado. Queremos um homem com os predicados dos deuses.
Mas vou falar de sogras, as mães dos namorados nada perfeitos. Elas também viram ex quando os relacionamentos acabam. Hoje inusitadamente encontrei a minha ex-sogra. Assim, de repente, na rua, de manhã, voltando da hidroginástica, num bairro que não é o meu. Muito gentil, me deu um longo abraço e foi logo dizendo: "olha, o meu filho não tem nada a ver com a nossa amizade. Se ele é volúvel (ele já tem outra [pasmem!, uma amiga minha!!!]) e se não deu certo com vocês, não tenho nada a ver com isso. Por favor, não se esqueça de mim. Ligue e venha me visitar de vez em quando."
Tristeza e alegria, vontade de chorar (choro à toa, tudo bem). Já passou, felizmente. Também sinto falta do nosso joguinho de buraco no fim de semana, da cumplicidade feminina em conversas francas e até das ranhetices. Como é bom encontrar um colinho de mãe em casas alheias...
Minha mãe sempre tratou as noras como filhas e brigou com meu irmão toda vez que ele as fez sofrer. Dona Maria Lúcia é parecida com dona Dina. Por isso eu gostava tanto dela...

sexta-feira, maio 31, 2002

Minha amiga arrumou um namorado conceitual. Conceitual? Explico: é artista, estuda filosofia, canta, toca, fala poesia e a leva para correr na areia da praia de madrugada. O segundo encontro dos dois aconteceu de forma cinematográfica. Ou alguém aí conhece um cara capaz, nos tempos atuais, de deixar um bilhetinho no quintal marcando encontro no lugar onde foi dado o primeiro beijo na noite anterior? É tão bom que dá medo.

quarta-feira, maio 29, 2002

"Tristeza não tem fim/felicidade sim."