Lameblogadas

terça-feira, abril 12, 2005

Tem dias que dá medo de voltar pra casa e encontrá-la vazia...



Ouvindo Cartola, com quem aprendi a amar um certo samba...


Acontece

Esquece o nosso amor, vê se esquece
Porque tudo no mundo acontece
E acontece que eu já não sei mais amar
Vai chorar, vai sofrer, e você não merece,
Mas isso acontece

Acontece que o meu coração ficou frio
E o nosso ninho de amor está vazio
Se eu ainda pudesse fingir que te amo
Ah, se eu pudesse
Mas não quero, não devo fazê-lo
Isso não acontece.



Cais (Milton Nascimento)

Para quem quer se soltar
Invento o cais
Invento mais que a solidão me dá
Invento Lua nova a clarear
invento o amor
E sei a dor de me lançar
Eu queria ser feliz
Invento o mar
Invento em mim o sonhador
Para quem quer me seguir
Eu quero mais
Tenho o caminho do que sempre quis
E um saveiro pronto pra partir
Invento o cais e sei a vez de me lançar

segunda-feira, abril 11, 2005



"Não posso definir aquele azul/Não era do céu/Nem era do mar..."

Não foi pela música, nem pela Velha Guarda, muito menos pela águia. Meu amor pela Portela nasceu, desde criança, ao ver os primeiros desfiles em azul e branco da escola de Oswaldo Cruz.

A admiração pela música, pelos compositores, por Clara Nunes e tudo o mais que me orgulha na azul-e-branco veio, naturalmente, depois.

Não sei como se dá essa atração pela cor, mas, ao entrevistar o Paulinho da Viola (como é difícil segurar as lágrimas diante do ídolo) na semana passada, vi que não sou a única. Palavras do portelense ilustre:

"Eu era da União de Jacarepaguá, mas o verde-e-branco da escola não me dizia nada. Aí eu comecei a freqüentar a Portela e senti que aquele azul mexia comigo, tinha uma energia diferente ... Mas isso é uma outra história."

A propósito, hoje a escola comemora seus 82 anos. Parabéns para a minha Portela querida, tão bela...