O disco que não pára de tocar na minha cabeça




Sodade Matadeira
(Dorival Caymmi)

Ai sodade
Ai sodade
Ai sodade matadeira
Quando caço e que não acho
Meu benzinho em minha beira

No cerrado da cancela
Ia me encontrar com ela
E passava a tarde inteira
Um tantão de tempo
A nós se olha
Ai ai, ai ai, ai ai, ai ai

Ela era bonitinha
Ela era engraçadinha
Eu chamava ela coisinha
Mas povo dela era Mariá
Ai ai, ai ai, ai ai, ai ai

No cerrado da cancela
Encontraram eu e ela
Não gostaram do namoro
Faz um ano que levaram Mariá
Ai ai, ai ai, ai ai, ai ai

O cerrado da cancela
Hoje está sem eu e ela
Tô morrendo de saudade
Pra viver sem ela
Custo a acostumar
Ai ai, ai ai, ai ai, ai ai

Ai sodade....

Sanny Bertoldo foi contratada no Esporte. Flavia Monteiro vai dar plantão lá e pode ser, no futuro, a segunda menina a deixar o Bairros e entrar na editoria mais masculina do jornal. Boa sorte para elas.

"Monarquistas"



A entrevista com Monarco nas férias rendeu uma bela amizade. A cada encontro, novas e deliciosas histórias. Saímos da festa do Janjão, no último sábado, com o sambista portelense a tiracolo. Com a elegância habitual, ele estava indo para a festa de aniversário do neto e aceitou nossa carona.
Na festa (do Janjão) contou que já tinha gravado "um sambinha novo" no gravador que o Pedro deu a ele de presente (os olhos do meu brilharam!!!) e relembrou histórias do amigo Mário Lago. Ao saber que estávamos comemorando cinco meses de namoro naquele dia, comentou: "Ah, mas parece que estão juntos há anos... O amor é a melhor coisa do mundo. Mamãe sempre me alertava para fugir da solidão. "

Amanhã, vamos encontrá-lo novamente. Dessa vez, acompanhado pela Velha Guarda e pelo padrinho Paulinho da Viola. No ATL Hall. Estou ansiosa!!!

Baudelaireando

Jornal com equipe reduzida, semana de muito trabalho. Mas nada como ter pauta no Centro de Niterói e vir pro trabalho de Barcas. Melhor ainda é dar uma passada no Paço Imperial, almoçar no Arco do Teles, ter uma vontade repentina de comer creme brulée de sobremesa e saciá-la na Casa França-Brasil - que já teve um bistrô mais simpático, menos aristocrático...

Nota

A Nilze estava deslumbrante ontem. A moça está cheia de fãs do outro lado da Baía.

Homenagem virtual

Para um amigo que visita o blog, que namora uma menina muito querida - que está em Portugal nesse momento, num trabalho bacana - e que é maestro do Lembranças, esse projeto lindo que deve ter vida longa, outras vidas, talvez...

Para um Amor no Recife
(Paulinho da Viola)

A razão porque mando um sorriso
E não corro
É que andei levando a vida
Quase morto
Quero fechar a ferida
Quero estancar o sangue
E sepultar bem longe
O que restou da camisa
Colorida que cobria minha dor
Meu amor eu não esqueço
Não se esqueça por favor
Que eu voltarei depressa
Tão logo a noite acabe
Tão logo esse tempo passe
Para beijar você

É difícil escolher uma, entre tantas boas, música preferida do Lembranças Cariocas. Fico com a que me faz lembrar do primeiro encontro. Na voz do Pedro, ontem, me levou às lágrimas.

Sábado em Copacabana
(Dorival Caymmi)

Depois de trabalhar toda a semana
Meu sábado não vou desperdiçar
Já fiz o meu programa pra essa noite
E já sei por onde começar

Um bom lugar, pra se encontrar, Copacabana
Pra passear, à beira-mar, Copacabana
Depois um bar à meia-luz, Copacabana
Eu esperei por esta noite uma semana

Um bom jantar, depois dançar, Copacabana
Pra se amar, um só lugar, Copacabana
A noite passa tão depressa
Mas vou voltar lá pra semana
Se encontrar um novo amor
Copacabana