Lameblogadas

quinta-feira, julho 22, 2004



Orkuteando

Entrei numa comunidade muito interessante, a dos Lamego. Somos muitos, estamos espalhados por vários estados e países e temos em comum a curiosidade pela nossa origem. Em todos os lugares, alguém sempre me pergunta se sou parente de um Lamego assim assado. É impressionante como o sobrenome marca, ninguém esquece. No trabalho, mesmo sendo mulher, as pessoas me chamam por ele. Com o meu pai, acontecia o mesmo. De vez em quando, recebo uma visita ou outra no blog de algum Lamego querendo saber minha procedência. Mesmo sem ter certeza do parentesco, nos tratamos como primos. Agora podemos nos encontrar no orkut e trocar idéias sobre a família, que, no meu caso, veio de Portugal, se instalou no Rio e se espraiou pelo Brasil.

Ah, para os que nunca entenderam porque me defino no blog e no orkut como um "pãozinho coberto com creme de ovos", esta é a definição de Lamego que encontrei no Aurélio eletrônico do Globo.

A foto é do Ricardo Lamego, que está na comunidade também. Ele é fotógrafo e divide um fotolog com outros portugueses. O endereço é http://35mm.org/fotoblog



Very important people

Eu e Ricardo doce de leite Westin, dividindo a mesa com Paula Maia e Joana Ribeiro, que não aparecem na foto. Meus amigos VIP's!

O clique é da Paulinha.

segunda-feira, julho 19, 2004



"Segura na mão de Deus/Pois ela, ela te sustentará/Não temas, segue adiante/E não olhes para trás,/Mas segura na mão de Deus e vai!"

Entoada por um desses vereadores que grudam no candidato majoritário para aparecer na TV, essa música tem tirado o sossego dos jornalistas.

Mas, ao contrário do que possa parecer, não é cantada por ninguém do PL, na companhia do bispo Crivella, em sua jornada religiosa à prefeitura do Rio.

Ela é o jingle de Agnaldo Timóteo, papagaio de pirata do Paulo Maluf. Dessas coisas que só acontecem em São Paulo, o cantor resolveu investir na carreira política por lá.



Luiz Gushiken, secretário de Comunicação do Governo Lula

Outro dia, a prefeita Marta Suplicy, candidata à reeleição, brigou com jornalistas que a acompanhavam num corpo-a-corpo dentro de um ônibus em São Paulo. A prefeita, que ganhou no fim-de-semana vários óculos de grife numa visita à uma feira óptica, pediu aos coleguinhas que parassem de "anotar" tudo o que ela falava. A petista reclama de uma suposta perseguição da imprensa à sua pessoa.

Ontem, durante o debate entre os candidatos à prefeitura do Rio (sim, enquanto o Brasil assistia à vitória da Seleção sobre o México, minha televisão estava ligada no canal 7), na Band, um dos mais respeitados colegas de imprensa, Israel Tabak, protestou contra o veto à presença de dois coleguinhas no programa.

Um, editor-chefe do Dia, foi vetado pelo PCdoB por ser casado com uma das assessoras de Cesar Maia. Ok. O outro, repórter da Isto É, foi proibido de participar do debate porque escreveu uma reportagem afirmando que os petistas estavam migrando para a campanha de Jandira Feghali. O veto foi da assessoria de Jorge Bittar.

Qualquer semelhança entre os dois casos, ou outros mais rumorosos da relação entre o PT e a imprensa, não deve ser mera coincidência.

Em tempo, a participação de Tabak foi o ponto alto da noite. Ele criticou ainda o fato dos jornalistas terem apresentado suas perguntas previamente à direção do programa, que as repassou aos candidatos. Todos chegaram lá com as respostas na ponta da língua.