Lameblogadas

sábado, outubro 13, 2007


Dois meses depois, estou de plantão, aguardando o resultado da loteria (você já reparou que a editoria O País, do Globo, publica os números da sorte? eu só percebi quando virei redatora e descobri que essa seria uma de minhas funções), assistindo a uma novela chata (com a moça que meu namorado acha linda, ainda por cima!) e sonhando com a aquisição de mais um livro (nos últimos 60 dias, devo ter comprado uns 12), que folheei hoje antes do almoço para abrir o apetite: As doceiras, de Carla Pernambuco e Carolina Brandão, cuja imagem tento reproduzir abaixo, mas que o blog (talvez seja falta de prática), insiste em publicar ali em cima.
Então, tive vontade de lameblogar. Como em várias outras ocasiões, só para externar algo, nesse caso um desejo de consumo. Mas fiquei pensando: dois meses sem vir aqui e vou reestrear falando de um livro de culinária que eu quero comprar, mas não tenho nem dinheiro nem necessidade imediata de ter? É, assim como quis contar aqui que tinha adquirido a caixa do Truffaut com a série de Antoine Doinel, mas fiquei com preguiça.
Nos últimos tempos, me perguntei várias vezes: por que eu preciso ter um blog? O que quero escrever lá? Do que já escrevi, o que poderia deletar, ou por achar idiota ou por ser algo que me expôs muito? Por que escrevo coisas pessoais, quando poderia falar de temas diferentes dos da minha vida particular? Não sei, simplesmente. Só sei que, às vezes, tenho vontade de escrever e não tenho um amigo online no momento que possa ler. Então, desculpem pela falta de jeito, mas estou me sentindo meio estranha ao entrar na minha própria casa (o blog, neste caso). Senti isso outras vezes, por isso talvez tenha pensado tanto em parar de escrever aqui de vez. Não me peçam para voltar sempre. Agora mesmo, já tenho idéia para um novo post, mas acho que vou guardar para mandar aos amigos que voltarem do feriadão na segunda. Até.