Lameblogadas

sexta-feira, março 21, 2003



A coroa de orquídeas

Ganhei mais um Nelson Rodrigues.


Ressaca do Carnaval (ou do Monassa?)

Luma de Oliveira não é mais da Viradouro.


De Brasília

Junto com o cartão de aniversário (lindo, chorei ao ler), meu reportero de Copacabana me mandou uma foto 3 x 4.
É o menino mineiro mais lindo que conheço, esse Ricardo Westin. De terno, então, vestido de repórter da Folha, fica tudo de bom. Amigo, obrigada.


Não queria falar sobre guerra, mas ontem fui assistir a "O Pianista" e não pude deixar de pensar, durante a projeção, no ataque de Bush ao Iraque.
Muitas coisas nos impressionam nessa guerra de Bush. A pior delas é a forma como o presidente americano ignora o resto do mundo, as convenções de guerra, as leis do seu próprio país e afirma, sem o menor pudor, que seu objetivo é assassinar Saddam Hussein. Que legitimidade tem Bush para invadir um país, com a torpe justificativa de prevenir o seu país de novos ataques terroristas? A dada por parte da estúpida sociedade que resolveu agora boicotar produtos franceses?
Como o ataque ainda não produziu imagens chocantes, digo de crianças feridas, gente morta e coisas que tais, a que mais me chocou até agora foi a de americanos despejando vinho francês no mar e a do muro pixado da casa de uma francesa nos Estados Unidos, exortando à sua expulsão do país.
Vendo o gueto de Varsóvia sendo construído na tela pintada por Polanski, pensei nos palestinos exilados em bairros de Israel, sendo humilhados na entrada da capital, impedidos de entrar lá pelo temor israelense deles serem homens-bomba terroristas.
Nas cenas de assassinatos brutais e banais do filme, e em outras onde a sobrevivência também não tem explicação lógica, lembrei da violência do Rio. Aqui, não se pode prever a reação de bandidos, às vezes cismam de matar, outras só aterrorizam ou simplesmente deixam as vítimas com vida. Banal como beber água, beijar um bebê, dar bom dia aos amigos.
Fiquei com o coração apertado no cinema, mas as lágrimas desceram sorrateiramente apenas nos momentos musicais. Quando a violonista, que ajudou a salvar a vida do pianista, tocou o violino em seu quarto, grávida, em meio à guerra. E na cena em que o pianista tocou para o oficial nazista fã de música. A conclusão é boba, mas certa: a arte sempre sobrevive.

terça-feira, março 18, 2003


Paulinho da Viola e outros perfis

Mario me deu de presente o perfil do Paulinho da Viola, do João Máximo, como eu tinha pedido. Lindo!!
Por falar em João Máximo, que delícia de matéria sobre Ary Barroso. Aquela historinha com o Antonio Maria é o máximo. Ela está contada no perfil de Maria escrito pelo Joaquim Ferreira dos Santos. Da maravilhosa coleção Perfis do Rio.
Diz que Ary estava no hospital e foi visitado pelo cronista. Lá, o autor de Aquarela do Brasil pediu pro amigo cantar o seu clássico. Depois de ouvir o último verso, Ary perguntou a Maria que música sua era mais conhecida. Maria respondeu Manhã de carnaval. Ao que o enfermo disse: que pena, não sei cantar.
Na versão de João Máximo, a música de Maria era Ninguém me ama.


Gosto de infância

No Parque da Cidade, domingo, eu relembrei os tempos de criança. Tomei sacolé de coco. O sabor era igualzinho ao que vovó fazia quando eu era bem pequenininha. Wellington diz que em Ipanema tem um vendedor de sacolé que faz o maior sucesso. E eu achando que essas coisas só se acha no subúrbio ou em cidades provincianas como Niterói.


Quarta comemoração

A estrela da festa em casa, ontem, foi João Gabriel. Como estava animadinho, fazendo gracinhas mil. Lindo!!
Finalmente, Joana conheceu meu pimpolho. Ele até brincou com ela, que meu sobrinho é simpático e não iria desprezar a atenção de uma amiga minha. Aliás, ele ficou 'soltinho' também com a minha afilhada, Karine, e a outra amiga, Adriana.
O tradicional bolo de chocolate de dona Dina fez o já comum sucesso. Ah, o bolo de sorvete também, outra especialidade de mamãe que já não pode faltar nas festas.


Friozinho

Hoje é o dia perfeito para um de meus programas favoritos: comer profiteroles na Argumento. Ou ainda tomar o expresso do bistrô do Paço, com o pedacinho de brownie na xícara. E também o pastelzinho com vinho no Ateliê Culinário. Humm, o biscoitinho de canela do Espaço Unibanco...

segunda-feira, março 17, 2003


Carinho

Mal tive tempo de agradecer tantos emails, tantos cartões, tantos telefonemas.
A todos que se lembraram desse dia tão especial, obrigada.
Amo vocês!!!


Terceira comemoração

Hoje teve bolo no Jornal de Bairros.


Segunda comemoração, seis anos depois

A primeira vez que comemoramos juntos eu fazia 22. Viajamos, a primeira vez consentida pelos pais com o namorado.
Ele foi na minha casa comer o famoso bolo de chocolate de dona Dina (todo ano tem, é a única coisa que não pode faltar).
No dia da comemoração com os amigos, ele não estava no Brasil. Todo mês de março viaja a trabalho para os EUA.
Dessa vez foi diferente. Eu antecipei a primeira comemoração, ele pôde ir. Seis anos depois, voltamos a nos ver no dia do meu aniversário. E continuamos a festa no sábado, no cinema. E no domingo, no Parque da Cidade. E hoje, no primeiro telefonema do dia, às 8h40, horário do meu nascimento. Não preciso dizer que minha felicidade não cabe em mim.
Tantas coisas boas acontecendo, mais essa. Somos amigos, desde quando nos conhecemos. Outros namorados e namoradas nunca atrapalharam a amizade, o respeito. Engraçado, agora nos sentimos melhor, mais maduros, mais certos de que o futuro é incerto e de que tudo só depende de as coisas acontecerem com tranqüilidade e equilíbrio. Sem cobranças, sem sobressaltos, sem ansiedade. A relação é muito melhor assim.
Ai, meu Deus, estou eu de novo falando da minha vida pessoal aqui. Mas sou assim, transparente, ainda mais quando estou feliz. É bom falar de coisas boas, principalmente quando se consegue extirpar as ruins da vida. E Wellingon é coisa boa, sempre. Armando será também, um dia. Os problemas ficarão para trás. Cada vez mais concordo com o Domingos de Oliveira: devemos ser amigos dos ex e não guardar ressentimentos. Desde que já tenhamos superado as mágoas, quando o coração já não se lembrar da dor...


Meu aniversário, primeira comemoração

Comecei a comemorar meu aniversário na sexta-feira. Foi na Lapa, com samba e amigos, do jeito que eu gosto.
Fiquei muito emocionada com a presença de pessoas queridas como a amiga Adriana, os amigos do Caroço (Lu, Nique, Gugu e Obert), do jornal (Joana, Morteirão, Renato, Cavalcanti, Sanny, Brum, Ana Lúcia e Vinição), do estágio e da Eco (Mario, Daniel, Valéria e Simone), o amigo da Cajá (Sidney) e Wellington.
Eu adoro meus amigos e amo o dia do meu aniversário por isso: eu fico mais perto deles.


Surpresa!!

Hoje de manhã, uma coisa muito legal aconteceu comigo. A Julia, uma de minhas leitoras e, agora, amiga, ligou pra mim aqui no jornal. Fiquei muito feliz, tanto que acho que nem falei com ela direito.
Então, Julia, muito obrigada pela surpresa. Você não imagina o peso que essa demonstração de carinho tem na minha vida.


Malandro sambista

A corujice é tamanha, eu sei, mas não posso deixar de escrever sobre meu anjo.
João Gabriel passou o sábado inteiro na casa de titia. Chegava no meu quarto e apontava pro som, pedindo música. Às vezes, achava o controle remoto jogado no chão e ele mesmo ligava. Seus hits preferidos são os do Zeca Pagodinho. Acreditem, o bichinho já está aprendendo a sambar como a tia. Fica dando pulinhos com os dois pezinhos, cheio de ritmo.
Hoje, meu aniversário, dia tão feliz, ele vai na minha casa. É o segundo ano que passo com ele, meu anjo, meu orgulho, minha alegria, minha vida.


De Frankfurt

Minha amiga Gislaine me ligou na semana passada. Chorei muito quando ela desligou. Caramba, quanta saudade!