Lameblogadas

quinta-feira, junho 27, 2002

O meu amor chegou. Daqui a pouco, quando eu voltar de uma pauta chata, ele estará aqui. Mal posso esperar para lhe oferecer o meu mais belo sorriso.

terça-feira, junho 25, 2002


As fotos da festa de sábado ficaram fofas. Aniversário do Marcelo Chimento, no Don Escracho, com a presença de amigos queridos: Daniel Moutinho, Ricardo Westin, Mario Grangeia, Isabel Baeta, prima Christina Fuscaldo e muitos outros.

Papo no meio da noite:
Mario: Cláudia, estou com uma dúvida aqui. Você sabe, por acaso, se o PIB brasileiro divulgado e publicado na imprensa é o real ou o nominal?
C: Não sei, Mario. Nem tenho idéia. Por que?
M: Estou com essa dúvida desde cedo e não consigo parar de pensar nisso.
C: Pergunta pro Ricardo, ele tem estudado Economia no curso de Direito.
R: (Deu explicações sobre o PIB impublicáveis por falta de memória e aparelho para gravar)

Outra do Mario: "Me chama de amigo individual, chama, chama. Também quero um conceito, um conceito." Ao que respondi: "Tá bom, você vira meu amigo conceitual."
Para quem conhece o Mario ou apenas leu o diálogo acima, entende o que é isso. Segundo o instrutor de rafting de Três Rios, o Mario é uma pessoa inesquecível.


Meu amor está em Paris.
Estou aqui muito feliz. Com aquela saudadezinha gostosa que há muito não sentia.
Está um friozinho gostoso no Rio de Janeiro. O meu amor, que está em Paris, ligou para mim hoje. Como um telefonema desses faz bem. Sorriso largo ao ouvir a voz, essas coisas. Vontade de abraçar para aconchegar.
Ele esteve em Nice, num outro recanto que não me lembro o nome, e em Mônaco. Cidade que, segundo ele, é um cenário prestes a ser desmanchado. A Côte d'Azur é um encanto. Qualquer lugar do mundo é lindo quando amamos, não é?
Aqui no Rio, ultimamente, não tenho me cansado de apreciar a vista mais bonita da cidade: o Aterro do Flamengo.
Que saudades do Castelinho...

segunda-feira, junho 24, 2002

Não dá para comemorar

"Nós demos instruções, depois da segunda parada nos boxes, para que as posições fossem mantidas. Jogo de equipe faz parte da estratégia da Ferrari e hoje [ontem] a nossa tática foi deixar Barrichello ganhar."
Jean Todt (diretor esportivo da Ferrari)


Nem o tema da vitória, nem o banho de champanhe, muito menos o Hino Nacional. Nada me emocionou ontem no GP da Europa. Pudera. Saber que estava assistindo à vitória da equipe Ferrari em vez da do brasileiro Rubens Barrichello no autódromo de Nurburgring, na Alemanha, não foi nada confortável. Inevitável lembrar das brigas entre Prost e Senna na McLaren. Disputas que fizeram o francês assinar um contrato de exclusividade com a Williams, que se dispunha a não contratar o brasileiro enquanto o Professor lá estivesse. Atitude anti-esportiva contra o audacioso piloto que ousou querer ganhar o grande prêmio de Mônaco de 1984, com uma Lotus pretinha. Aquela corrida memorável, debaixo de chuva, que o diretor de prova foi obrigado a encerrar para o piloto estreante não ameaçar a vitória de Prost.
Dirão os entendidos que a Fórmula-1 sempre foi assim, que Senna ganhava porque seu carro era imbatível, não tinha concorrentes à altura. Mentira! Assim como hoje temos o Schumacher, que começou a brilhar numa equipe à época fora do páreo, a Bennetton, tivemos o Senna. Pilotos que mostraram ao que vieram logo no início de suas carreiras. E que mereciam estar nas melhores equipes. Os melhores carros em boas mãos. Títulos certos.