Lameblogadas

segunda-feira, março 10, 2003


João Gabriel

Não vejo meu anjo há três semanas. Estou até com medo dele não reconhecer mais a tia.
Ele me faz muita falta, estou com o coração apertado de tanta saudade. Já até chorei por causa disso.
Trabalhar no Carnaval foi bom, mas não pude ver meu menino vestido de pirata. Estou triste.


Tá na hora de dar tchau!

Quem se lembra dos Teletubbies? Dipsy, Laa-Laa, Po e Tinky Winky? Era um programa matinal para crianças (retardadas) da TV Globo. Um diálogo para refrescar a memória:

Tink Winky chega para Laa-Laa e diz oiee
Lala chega para Tink Winky e diz oiee
Então eles vão para casa e comem bolacha gostosa
E dizem: Bolacha gostosa!

O que eles faziam para se divertir? Se abraçavam muito. Para dizer oi, quando se encontravam e toda vez que sentiam vontade. No início do programa, uma televisãozinha surgia na barriga dos bichinhos. A imagem que surgia era sempre a de crianças numa creche. Quando terminava, Laa-Laa dizia: "de novo, de novo". No fim do programa, o alto-falante convocava "é hora de dar tchau". Po corria com sua patinete e abraçava Tink. Dizia: "é hora de dar tchau".


Sábado no Plaza

Joana sem celular no dia do seu aniversário? Jamais! Ela é uma menina muito querida, por isso ganhou um novo aparelho de presente dos amigos. Compramos no sábado mesmo. Arrastamos ela, eu e Elis, para o Plaza e demos o presente.
Depois, para mostrar o quanto a amamos levamos a menina para lanchar em seu local predileto: Mc Donald's (argh!!!).


Mais uma sexta na Lapa

Teve aniversário no Ernesto, samba no Casarão Cultural dos Arcos, karaokê na rua e furto de um celular na ladeira da Joaquim Silva. Tudo nessa ordem.

No aniversário, comemos batata frita, pastel e pizza, tomamos coca-cola e fizemos coreografias de sambas tocados no primeiro andar.

No karaokê, tendo Pamela e Fradkin como espectadores, eu, Joana, Morteirão e Luciana Brum cantamos diversas pérolas do nosso repertório brega, começando pelo Reginaldo Rossi:
"Garçom, aqui, nesta mesa de bar/Você já cansou de escutar/Centenas de casos de amor/Garçom, no bar todo mundo é igual/Meu caso é mais um, é banal/Mas preste atenção por favor/Saiba que o meu grande amor/Hoje vai se casar/E mandou uma carta pra me avisar/Deixou em pedaços o meu coração/E pra matar a tristeza só mesa de bar/Quero tomar todas, vou me embriagar/Se eu pegar no sono, me deite no chão/Garçom, eu sei, eu tô enchendo o saco/Mas todo bebum fica chato/Valente, e tem toda razão/Garçom, mas eu só quero chorar/Eu vou minha conta pagar/Por isso eu lhe peço atenção/Saiba que o meu grande amor/Hoje vai se casar ..."

No Casarão Cultural dos Arcos, entramos de graça, bailamos ao som de um ótimo samba do Sururu na roda e nos despedimos com a promessa de voltar na próxima sexta.

Na ladeira, um babaca enfiou a mão na bolsa da Joana e levou seu celular. Da próxima vez, não vamos deistir de entrar no Caldeirão da Lapa para terminar a noite bem.


Dúvidas freqüentes

Por que não tenho um namorado?
Por que escolhi o jornalismo?
Por que não tenho uma vida normal?
Por que trabalho sábado e domingo?
Por que não aprendi a lidar com números?
Por que tenho um blog?
Por que gosto de escrever num blog?
Por que não moro na França?
Por que eu sou carente?
Por que gosto de Glauber Rocha?