Lameblogadas

sexta-feira, janeiro 03, 2003

Cada um cobre a posse que merece

A do Lula, por Ricardo Westin:

"foi muuuuuuuuuito legal.
estava escalado só para cobrir os shows, mas como não conseguiram falar com o meu celular, acabei ficando para tudo!!!!!
acompanhei de lado o lula indo de rolls-royce da catedral até o congresso. encontrei o flávio freire no caminho.
fiquei em frente ao congresso. a galera invadiu os espelhos d´água, que transbordaram.
tinha muito cocô de cavalo, quer dizer de dragão no caminho.
depois acompanhei o carro até o planalto, mas perdi o rolls-royce pifado na subida.
conversei com a mãe do suplicy, que só disse "impressionante" sobre a multidão que acenava. o senador não quis falar comigo.
vi a transmissão de faixa de pertinho, ao lado dos presidentes de outros países.
vi o bernardo. falei com o ricardo galhardo.
tinha a maior galera perto do parlatório: grassi, mamberti, paloma duarte, marcos winter, lucélia santos...
os seguranças venezuelanos e cubanos são uns estúpidos.
entrevistei o chávez. ele até perguntou a minha idade!!!! "lula já lutava desde antes você nascer", disse, olhando nos meus olhos
com o fidel castro, só consegui enfiar a minha mão com o gravador duas horas depois que ele começou a falar para a imprensa. fiquei lutando com os seguranças dele, que não foram com a minha cara. fui ouvir a fita e não entendi nada do que ele disse.
cansado, suado, molhado, sujo, cheguei à redação. quase nada do que eu apurei foi aproveitado.
e ainda me mandaram para a porta do alvorada depois. encontrei o fernando maia lá, o fotógrafo! em compensação, hoje entrei à tarde.
foi legal! muito mesmo! você iria adorar, cláudia, ver a emoção do lula e da marisa de pertinho...
detalhe: ontem era para eu estar na redação ao meio-dia. sabe que horas eu acordei? ao meio-dia!!! hahahaha desesperado, peguei um táxi. ainda bem que a redação estava cheia e ninguém nem notou!!!!
e você, como foi na rosinha ontem?"


Lapa, meu depoimento

Sábado à noite. Eu e Pamela queríamos sambar na Lapa. Entramos no Centro Cultural Carioca, passamos no Rio Scenarium, na Casa da Mãe Joana, no Dama da Noite, no Carioca da Gema e acabamos entrando mesmo no, adivinhem?, Nova Capela.
Era só para esquentar as baterias, comer um bolinho de bacalhau talvez, mas o encontro com Elis mudou nossos planos. A conversa tava boa, os amigos (do amigo da Elis) foram chegando e acabamos indo, para onde, ahn?, para a Joaquim Silva. A idéia era entrar no Semente. Por impossível, ficamos mesmo na ladeira, próximos ao Caldeirão. Eu, que sempre acalentei o sonho de entrar lá de novo com um bom grupo de amigos, adorei quando a turma começou a se entusiasmar.
O Caldeirão é a cara da Lapa. Lugar quente, toca de tudo, tem gente de todos os tipos e é de graça para as mulheres. Homens pagam um real. O som é de primeira, o DJ sabe agradar todas as tribos. Ao contrário de Elis, meu olhar não é antropológico. Eu me sinto totalmente integrada à diversidade local.
Dançamos até às cinco, hora em que meu pé começou a ferver. Ops, hora de ir embora, então. Mas a lua estava linda. Acabamos todos embaixo dos Arcos, tomando Coca-Cola (eu bebi água a noite inteira, conforme prometi para o Cícero, garçom mais bem-humorado do Capela) e falando da vida, de Cidade de Deus, do jornalismo... Mas a noite não podia terminar. Faltava o "podrão". Com fome, o povo comeu cachorro-quente e x-tudo. O dia amanheceu, o sono chegou.
No estacionamento, eu, Pam e Elis somos surpreendidas por um grito: "Foi boa a noite, Claudinha"? Qual surpresa, era o Cícero, o garçom do Capela que tem um Verona. "Foi, sim. Dancei muito, mas só bebi água."


Um sábado antes, na Lapa...

Deixo a Elis Monteiro contar:

"Na noite de sábado pra domingo me dei de presente uma experiência antropológica: fui com um amigo e duas amigas (Claudinha e Pam, eu disse que ia contar!) à Lapa. Encontrei as duas no Nova Capela (reduto jornalístico) e partimos para uma noite "perdidos na Lapa".
Querem saber de uma coisa? A-D-O-R-E-I (como diria a Danuza). Acabamos a noite no Caldeirão da Lapa. Trata-se de um cubículo quente e nada arejado com todo tipo de gente. Sabem aquela coisa de bonde do tigrão, com aquelas meninas dançando de forma sensual e os caras "se encaixando"? Loucura!
Acabei dançando a noite toda, só me recusei, no entanto, a dançar forró, que não é minha especialidade. Agora, posso dizer que conheço o lado mais bizarro da noite carioca. Fim da noite (ou início da manhã)? Todo mundo sentado na Lapa, comendo cachorro-quente de barraquinha!"

quinta-feira, janeiro 02, 2003


Não poderia ser melhor

Rompi o ano ao lado de João Gabriel, ao som de Zeca Pagodinho e assistindo à queima de fogos de Itaipu, Piratininga e Copacabana. Com essa entrada, o Ano só poderá ser maravilhoso! Aos amigos, um feliz 2003.